logotipo - sou mãe e então?

Parentalidade

Saudades que doem

Dizem que o tempo passa a voar, mas não é bem assim… só passa para as coisas boas, para as menos boas ou até más demora muito a passar e não há tempo que cure certas feridas.

Faz hoje 15 anos que o meu paizinho partiu, e a dor que sinto no peito é a mesma, as saudades são muitas e a tristeza invade o coração, não que não pense nele nos outros 364 dias do ano, mas hoje em particular dói mais, dói demais.

Não é por ser meu pai, mas sempre foi uma pessoa muito especial e que sempre admirei muito, com todos os seus defeitos e imperfeiçoes ensinou-me tanto, deu-me tanto, deu-se tanto a nós, às meninas dele.

O meu pai sempre foi dedicado a família, adorava um bom convívio com os seus amigos, mas fazia de tudo para nos ver felizes.

Sempre nos apoiou nas nossas decisões e festejou todas as nossas conquistas, acima de tudo esteve sempre lá nas nossas derrotas ou percalços da vida.

Para mim era pai, para muitos era Pai Zé, para os irmãos era o Zezito, para os amigos o Mendes e chegou a ser o Avô para os meus sobrinhos…

Sempre de sorriso no rosto, sempre bem disposto… partiste cedo demais, fazes ainda tanta falta meu querido pai.

Único, lutador, simpático, humilde, amigo do seu amigo, organizado, correto, disciplinado, de sorriso no rosto, mas também muito teimoso.

A doença levou-te para longe de nós mas vives nos nossos corações…hoje e sempre

Amo-te PAI

Saudades que doem Read More »

Quem é a Rosa?

Sou a Rosa, uma mulher que sempre desafiou a vida. Cresci no seio de uma família humilde, mãe doméstica (ama em casa) e pai serralheiro civil, mas reformado demasiado novo por doença…

Em minha casa havia abundância de sorrisos, e amor.. 

Claro que como todas as famílias tínhamos as nossas discussões… mas havia respeito ao adulto e às regras impostas.

Mesmo sem terem grande instrução escolar, ambos tinham apenas a 4ª Classe, sempre me passaram bons valores, bons ideais, e acima de tudo a ser bom ser humano, ser solidário, ter compaixão, ser amigo do próximo.

Não tinham técnicas, nem formações específicas, mas como falavam com o coração, com sentimento verdadeiro tudo fazia mais sentido.

Eram um exemplo de cumplicidade e de comprometimento em fazer um ao outro feliz. Um amor puro sincero

Nos dias de hoje, sendo mãe de 2 crianças deparo-me com dificuldades em lidar com certas situações e questiono muitas dessas vezes como seria a reação dos meus pais a situação em questão.

Já não os tenho perto de mim, ambos faleceram cedo demais… mas vivem no meu coração todos os instantes.

E tu como te sentes enquanto mãe? Que dúvidas o dia a dia te dá?

Quem é a Rosa? Read More »

Scroll to Top