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Mentalidade

Eu e as Tarefas Domésticas

A distribuição desigual das tarefas domésticas é um problema enfrentado por muitas mulheres em diferentes partes do mundo. Comigo não deixa de ser diferente. Historicamente, as responsabilidades relacionadas ao trabalho doméstico, como cuidar da casa, cozinhar, limpar e cuidar dos filhos, têm sido atribuídas principalmente às mulheres. Isso resulta em uma sobrecarga significativa de tarefas para todas, o que pode ter várias consequências negativas.

Essa sobrecarga de tarefas domésticas pode levar à exaustão física e emocional de todas nós. Frequentemente precisamos conciliar essas tarefas com as responsabilidades profissionais e outras atividades, o que pode causar estresse e dificuldades em equilibrar todos os aspetos de nossas vidas. Além disso, a sobrecarga de trabalho doméstico pode limitar as oportunidades de educação, carreira e participação em outras áreas da vida pública para as mulheres. Quantas de nós temos trabalhos mais precários para podermos estar mais perto dos nossos filhos e os podermos acompanhar no dia a dia. Esquecemo-nos de nós para o bem deles e da “família”.

É importante ressaltar que essa sobrecarga não é justa nem equitativa. As tarefas domésticas devem ser compartilhadas de forma igualitária entre todos os membros da família, independentemente do gênero. A divisão desigual das tarefas é uma manifestação de desigualdade de gênero e contribui para a perpetuação de estereótipos e papéis tradicionais que limitam o progresso das mulheres. Temos de ensinar que todos temos o dever e a capacidade de fazer tudo numa casa, como já dizia a minha mãezinha ” todo o trabalho é honra”.

Felizmente, há um movimento crescente de conscientização e mudança em relação a essa questão. Muitas organizações e ativistas estão a trabalhar para promover a igualdade de gênero e incentivar a divisão equitativa das tarefas domésticas. Além disso, é essencial educar as gerações mais jovens sobre a importância de compartilhar as responsabilidades domésticas de maneira justa. Em casa os meus filhos apesar de ser um rapaz e uma rapariga fazem as tarefas cada um devido ás idades e não ao seu género.

A igualdade de gênero não é apenas um objetivo importante em si mesmo, mas também traz benefícios para a sociedade como um todo. Quando as tarefas domésticas são equitativamente distribuídas, as mulheres têm mais oportunidades de participar ativamente na vida profissional, política e social, contribuindo para o progresso e o bem-estar geral da sociedade. Ficarmos retidas dentro de casa ou nas “tarefas familiares” não nos deixa crescer e mostrar o nosso verdadeiro valor.

Afinal de contas antes se sermos mães de família já eramos mulheres e por vezes vamos nos esquecendo… de o sermos.!

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Bom dia, Está tudo bem?

Hoje ao dar o bom dia de sempre às colegas de trabalho, disseram-me que “estou com um olhar triste”… apesar de da minha boca ter saido um está tudo bem, quem me conhece sabe que algo nao vai bem  na alma.

Nunca consegui esconder o meu estado de espirito, a minha cara diz tudo, bem tento desfarçar nos dias menos bons mas nem sempre sou capaz.

Quantas de nós dizemos que está tudo bem, só para não nos perguntarem o que realmente se passa?

Quantas de nós dizemos que está tudo bem, quando na verdade queríamos sentar e conversar e desabafar o que nos vai no coração.

Quantas de nós dizemos que está tudo bem, mas no duche choramos silenciosamente?

Quantas de nós????

Não temos de ter vergonha em assumir que temos dias menos bons, que temos esperança que passem rápido e que os bons dias venham depressa.

Mas a sociedade anda sempre cheia de pressa e é muito mais facil dizer está tudo bem… do que parar e escultar o outro. A empatia pelo proximo é algo que se foi perdendo … onde é que a sociedade nos leva?

E tu estás atenta aos que te rodeiam? Escutas e olhas com o coração?

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