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Tentei ser a mãe perfeita

Maternidade / 15 de Janeiro, 2024

Durante muito tempo tentei ser a mãe perfeita, a esposa perfeita, a nora perfeita, a amiga perfeita… ser perfeita em todos os papeis que represento diariamente. Falhei no papel mais importante de todos, fui DEMASIADO imperfeita comigo mesma…

Hoje sei e sinto que eu sou a minha principal pessoa, por muito que doa ouvir, sim eu sou a principal pessoa da minha vida, claro que logo a seguir vêm os meus filhos, mas não os posso por em primeiro lugar, pois se eu não me priorizar não cuidar de mim e me auto valorizar não serei a mãe que eles querem e precisam!

Tenho aprendido a me amar mais… e assim também a tornar a vida mais leve… e mais bonita!

Valorizar cada momento em família, cada sorriso partilhado, cada guerra de beijos, cada gargalhada ouvida e sentida…

Claro que temos de fazer acontecer… ainda na semana passada o meu filho ficou com uma gripe daquelas, e na sexta feira porque já estava melhor fui buscar a irmã à escola e fomos para casa fazer uma sessão de cinema, com direito a pipocas e gomas, a sala toda escura e os 3 esparramados no sofá… Um de cada lado, que bem que soube, ver desenhos animados tão bem acompanhada e que felizes que eles estavam…

Ser a prioridade na minha vida não é fácil, é um trabalho constante pois é muito fácil colocar tudo na frente e irmos ficando para trás.

Com essa prioridade vem também o desapego… o desapego da casa sempre limpa e arrumada, o desapego de ter a roupa sempre toda lavada e passada, o desapego de fazer tudo de forma imaculada…

Arranjar tempo para estar e ser, estar connosco mesmos e sermos verdadeiros e genuínos. E acreditem que bem que sabe!!!

O dia tem as mesmas 24 horas para todos, agora como as passamos, o que fazemos, como nos sentimos, tem muito haver com a nossa cabeça, o que nos passa pela mente todos os dias.

Mudar a maneira como vemos o copo meio cheio ou meio vazio, influencia muito no nosso dia a dia, na nossa auto estima, e vai influenciar também as pessoas que nos rodeiam.

Acredito que ao me amar mais, a cuidar mais de mim vai ajudar os meus filhos… a se amarem mais também…

Hoje gosto mais de mim…assim perfeitamente imperfeita…

E de cada detalhe meu,,,

Que bom ser quem sou do jeitinho que sou.!

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As mães de hoje

A Sociedade impõe ás “mães de hoje” uma deidcação e perfeição como nunca antes se tinha vivido.

Quanto eu era criança, levar uma palamada porque me portava mal, era normal.

Ir de mão dada com mãe pelo passeio fora, quer fosse atrvessar ou não tinha de ser não havia opção de escolha.

Sentarmo-nos todos á mesa na hora que se mandava era lei, e tudo comia o que tinha no prato sem direito a reclamações.

As lidas da casa tinham de ser feitas entre todos e como os pais mandvam da forma como diziam, sem ais nem uis…

Havia um respeito pelo mais velho que hoje não se assiste infelizmente.

Bastava um olhar daqueles do pais ou mãe para sabermos que era hora de fechar a boca.

Hoje em dia tal como eu mmmmmmmmmuitas mães trabalham fora, fazem a gestão das actividades das crianças extra curriculares e ainda tem de gerir as idas ao supermercado e manter a casas fora do caos.

Quando vemos uma mãe “normal” acompanhada dos seus filhos, para estarem arranjados e apresentaveis eu imagino sempre quantas vezes teve de dizer para se vestirem, lavarem os dentes, pentearem… enfim

Quando vejo uma mae sentada num banco de jardim a observar os seus filhos a rirem e a brincarem vejo no olhar dela a felicidade daquele momento.

Sem birras, sem ralhar, um momento de paz e de alegria pelos sorrisos dos filhos, mesmo que interrompido por um que cai e chora ou porque o baloiço está ocupado.

Ser mãe nos dias de hoje é um desafio constante, mas se todas as mães tivessem mais empatia umas pelas outras seria tudo mais facil…

Existem momentos simples que podemos “ajudar”, e não julgar o proximo… com compaixão e gratidão